Como baixar o PH da piscina? Tudo que você precisa saber antes!
É fundamental tomar medidas quando o pH da piscina está alto demais! Descubra como baixar o pH da piscina para evitar problemas como irritação nos olhos e pele, garantir a eficácia do cloro e a preservação dos equipamentos.
Todos sabem que mergulhar em uma piscina refrescante naqueles dias mais quentes do ano é um prazer sem igual! No entanto, esse cenário é apenas possível quando a sua piscina está devidamente limpa e apropriada para banhos.
Um dos aspectos fundamentais para o tratamento da água da piscina envolve manter seu pH equilibrado. Quando a água está com o pH desequilibrado, uma coisa é fato: ela vai causar desconfortos aos banhistas e danos aos equipamentos da piscina.
Se você está em busca de orientações e dicas para baixar o pH da piscina, você veio ao lugar certo.
Neste post, você vai entender de uma vez por todas o que significa essa sigla, porque é importante manter o pH equilibrado, fatores que influenciam em sua alteração e, principalmente, como baixar o pH da piscina.
Quer saber mais? Continue a leitura!
O que é o pH da piscina e para que serve?
O pH, que significa “potencial hidrogeniônico“, é o que mede a quantidade de hidrogênio presente na água. Ele ajuda a indicar se a água está ácida (pH abaixo de 7), básica (pH acima de 7) ou neutra (pH igual a 7), mostrando a concentração de íons H+ presente na água.
O pH também é um ponto fundamental para o tratamento da piscina, pois afeta a eficácia do cloro e de outros produtos químicos que devem ser aplicados para sua manutenção.
Por exemplo, o cloro age de forma mais eficaz em um pH ácido, enquanto alguns clarificantes funcionam melhor em um pH básico e assim por diante.
Desvios significativos do pH ideal também são responsáveis por comprometer a eficiência dos produtos e levar ao crescimento de algas e bactérias, tornando a água turva, com fedor e imprópria para uso.
Faixa de pH | Condição da Água | Ação Recomendável |
---|---|---|
6.0 – 6.5 | Água muito ácida (irritação severa nos olhos e pele, corrosão de equipamentos) | Aumentar o pH com um elevador de pH (ex.: carbonato de sódio) |
6.5 – 7.0 | Água ácida (irritação nos olhos e pele, corrosão leve de equipamentos) | Ajustar o pH com um produto elevador de pH |
7.0 – 7.4 | Água levemente ácida (nível tolerável, mas ainda pode causar desconforto) | Verificar e ajustar conforme necessário |
7.4 – 7.8 | Faixa ideal (água equilibrada, segura para nadadores e equipamentos) | Manter e monitorar regularmente |
7.8 – 8.0 | Água levemente alcalina (pode reduzir a eficácia do cloro e causar irritação) | Baixar o pH com ácido muriático ou bissulfato de sódio |
Acima de 8.0 | Água alcalina (eficácia do cloro comprometida, formação de incrustações e algas) | Baixar o pH urgentemente com ácido muriático ou bissulfato de sódio |
Alcalinidade e pH
Você sabia que a alcalinidade da água está diretamente relacionada ao pH e desempenha um papel importante em sua estabilização?
A alcalinidade representa a capacidade da água de neutralizar os ácidos presentes nela, atuando como um tampão para o pH e mantendo-o estável por um período mais longo. Ela é determinada pelos sais e compostos químicos presentes na água.
Quando esses compostos entram em contato com os ácidos formados pela adição de cloro, eles atuam como bases e reagem, impactando o pH. Isso implica que, na ausência de uma alcalinidade adequada, o pH da água pode requerer correções frequentes.
Portanto, a fim de evitar essa situação, é recomendável que a alcalinidade da água da piscina esteja dentro da faixa ideal, entre 80 ppm e 120 ppm. Manter a alcalinidade adequada auxilia na estabilização do pH, assegurando uma água equilibrada e reduzindo a necessidade de ajustes frequentes.
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Qual é a importância de um pH equilibrado na piscina?
Manter o pH adequado na água da piscina é fundamental para garantir a qualidade da água, assim como a longevidade da própria piscina. Nesta seção, destacamos alguns dos principais motivos que deixam clara a importância de manter o pH da água da piscina devidamente equilibrada.
Prevenir problemas de saúde
Manter o pH adequado na água da piscina é crucial para prevenir problemas de saúde, que vão desde irritações na pele até problemas nos olhos. Adicionalmente, é importante equilibrar o pH para garantir que a água seja confortável para todos os banhistas.
Por exemplo, quando o pH está muito baixo, a água se torna excessivamente ácida, o que provoca ardor nos olhos, nariz e ressecamento da pele. Por outro lado, em piscinas com pH muito elevado, as pessoas também podem experimentar desconforto, coceira na pele e problemas capilares.
Preservar a durabilidade dos equipamentos
Manter o pH adequado na água da piscina é essencial para garantir a longevidade da piscina e de seus equipamentos. Uma água desequilibrada pode corroer revestimentos, conexões, escadas e os próprios equipamentos utilizados para a manutenção da piscina.
Além disso, o acúmulo de calcário acelera o processo de deterioração, resultando em danos significativos à piscina, como rachaduras e afins.
Manter o pH da água equilibrado ajudará a proteger os investimentos feitos na piscina, prolongando a vida útil dos equipamentos e evitando gastos desnecessários com reparos e substituições.
Segurança
Por fim, reiteramos mais uma vez que a segurança é o principal motivo para manter o equilíbrio do pH da piscina. É essencial que a água da piscina esteja devidamente equilibrada para assegurar a eficácia do tratamento com cloro.
Se o pH não estiver adequado, o cloro não terá força suficiente para realizar a desinfecção de maneira eficaz. Isso resulta em uma água mal higienizada, onde o cloro não consegue cumprir sua função de eliminar bactérias e germes que podem ser prejudiciais à saúde.
Uma dica para manter o nível de cloro e o tratamento da água da piscina adequado é com a utilização de uma bomba dosadora.
O aparelho é utilizado para a dosagem de produtos químicos na tubulação de retorno de piscinas, tratamento de água potável, tratamento de água de torres de resfriamento, caldeiras e processos industriais onde a pressão seja maior que 1,5 bar.
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Como baixar o pH da piscina: Fatores que vão alterar negativamente o pH da sua piscina
Infelizmente, há vários fatores externos que podem afetar negativamente o pH da sua piscina, inclusive aqueles que estão além do seu controle — como a influência do seu vizinho, por exemplo.
No entanto, nesta seção, forneceremos uma explicação mais detalhada para cada um deles. Veja:
10. Animais de estimação e pessoas
As pessoas são os visitantes mais frequentes de uma piscina, e indiscutivelmente desempenham um papel importante no desequilíbrio do pH da água do tanque. Muitas vezes, aliás, as pessoas podem achar que os banhistas não podem afetar o pH da piscina, mas esse é o fator principal que impacta a sua estabilidade.
Isso ocorre devido aos produtos que as pessoas usam em seus cabelos, como xampu, condicionador, produtos para estilização, assim também perfumes, protetor solar, sabonetes e até mesmo o suor. E todos esses elementos alteram o pH da piscina (por esses e outros motivos que é recomendável que todos os banhistas tomem aquela boa ducha antes de mergulharem).
Além das pessoas, os animais de estimação, especialmente os cães, que adoram água, também são bem-vindos na piscina – e geram vídeos maravilhosos no TikTok. No entanto, é essencial garantir que eles estejam limpos e observar constantemente os níveis de pH da água.
9. Água tratada
Você ficará surpreso, mas até mesmo a água da torneira pode afetar o pH da sua piscina. Mesmo tratada, ela pode conter altos níveis de ferro e outros elementos.
8. Água da chuva
Naturalmente ácida com pH de 5,6, a água da chuva pode baixar o pH da piscina. Isso pode causar corrosão em superfícies e também de equipamentos, além de desconforto aos banhistas e maior consumo de cloro. A água da chuva também pode diluir os produtos químicos da piscina, levando à turbidez e ao crescimento de algas.
7. Químicos
A dureza de cálcio é uma medida que ajuda a indicar a quantidade de sais minerais presentes na água da piscina — que, idealmente, deve estar entre 200 e 400 ppm. No entanto, alguns produtos químicos para piscina contêm minerais que podem alterar esses níveis.
É importante lembrar que nem todos os produtos químicos e marcas de cloro são iguais, portanto, é necessário ter atenção na escolha e uso desses produtos.
6. O sistema de circulação
Um sistema de circulação eficiente é essencial para manter uma piscina saudável: o movimento constante da água vai dificultar o crescimento de bactérias e algas, além de maximizar a eficácia dos desinfetantes.
Por isso, recomenda-se manter o sistema de circulação funcionando por pelo menos 8 horas ao dia – idealmente 10 horas. No entanto, o tempo necessário pode variar de acordo com fatores como o número de usuários, temperatura da água, vento, chuva, exposição solar e a química específica da piscina.
5. Raios UV
Com o passar do tempo, a exposição à luz solar e a evaporação podem reduzir a eficácia do cloro e de outros produtos químicos aplicados na água da piscina.
Por esse motivo, é indicado adicionar cloro à piscina durante a noite, especialmente durante tratamentos contra algas e outros problemas que podem surgir no tanque. Isso ajuda a garantir que o cloro tenha tempo suficiente para agir de maneira mais eficiente na manutenção da qualidade da água.
4. Fosfato
A presença excessiva de fosfato é responsável por facilitar o crescimento de algas na água da piscina. No entanto, muitos proprietários negligenciam a verificação dos níveis desse mineral durante a manutenção.
É importante, no entanto, garantir que a quantidade de fosfato não seja superior a 125 ppb. Para a sorte dos proprietários e cuidadores de piscinas, o mercado do segmento oferece kits para verificar essa quantidade, além de outros produtos específicos que ajudam a remover o fosfato, ajudando a controlar o crescimento de algas, além de manter a água da piscina limpa e saudável para todos.
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3. Calor
Dias de calor podem até combinar com piscina, mas não é lá a melhor das junções. Isso porque a temperatura da água tem um impacto significativo nos níveis de cloro de uma piscina.
Ambientes aquáticos mais quentes são mais propícios ao crescimento de várias bactérias, que se proliferam facilmente nessas condições e podem atacar os banhistas. O cloro, por sua vez, desempenha um papel fundamental como desinfetante na piscina.
Ao combater as bactérias, o cloro é consumido e seus níveis diminuem. E o que o pH tem a ver com isso? Uma piscina com baixo teor de cloro e alta presença de bactérias não é saudável vai afetá-lo.
Para evitar problemas, é importante testar regularmente a temperatura da água, especialmente em piscinas aquecidas. A faixa de temperatura ideal para uma piscina fica entre 27 °C e 29 °C, proporcionando um ambiente confortável para os todos os banhistas, além de ajudar a manter um equilíbrio adequado do cloro e pH na água da piscina.
2. Vento
O vento pode parecer inofensivo a primeira vista, mas pode carregar vários elementos que afetam a qualidade da água da piscina: desde folhas e gravetos visíveis até partículas invisíveis dispersas pelo ar, por exemplo.
Diferentes cenários também podem ocorrer com a ajuda dos seus vizinhos, seja quando um estiver tratando o gramado, enquanto o outro fertiliza as plantas e arbustos, ou alguém realizando a dedetização da propriedade. O vento pode — e vai — carregar particular e sujeira para a sua piscina.
1. Sujeira
Sim, já falamos deste item anteriormente. E por mais que pareça algo tolo, é importante incluí-lo na lista — embora também já tenhamos mencionado anteriormente. Exemplos de sujeira e detritos incluem folhas, flores, poeira, gravetos, grama, insetos mortos e afins.
Então, certifique-se de remover manualmente os detritos maiores para evitar problemas.
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pH baixo, alto ou ideal: quais as diferenças?
Quando esse pH está com nível abaixo ou acima do ideal, seu desequilíbrio pode acarretar problemas de saúde para os banhistas e danos nos equipamentos metálicos na piscina. Para obter uma compreensão mais aprofundada sobre como o pH pode influenciar a água da piscina, confira as diferenças de cada um deles a seguir:
pH baixo e água ácida
Quando o pH da água da piscina está em níveis baixos, ocorre uma alta acidez que, por sua vez, compromete a eficácia dos produtos de tratamento utilizados na piscina. Isso porque esses produtos são formulados para agir em um ambiente com pH entre 7.0 e 7.4.
Além disso, o alto nível de acidez pode causar irritações nos olhos, nas mucosas e na pele dos banhistas. E não para por aí, pois um alto grau de acidez ocasiona danos nas partes metálicas da estrutura da piscina, graças ao processo de corrosão.
pH alto e água básica ou alcalina
Em contrapartida, quando o pH da água da piscina está alto, ocorre alcalinidade excessiva, que leva à turvação da piscina. Além disso, ao contrário da corrosão, a água alcalina inicia processos de formação de depósitos de calcário nas tubulações e equipamentos da piscina.
Um pH alto compromete a eficácia do cloro, tornando-o menos eficiente em suas propriedades desinfetantes. Em outras palavras, o cloro não será capaz de agir totalmente na eliminação de bactérias e outros microorganismos indesejados.
E não se engane, quando a água está muito básica, ela também vai causar irritações nos olhos, na pele e nas mucosas dos banhistas.
pH ideal
O pH ideal para a água da piscina é geralmente entre 7.0 e 7.4, o que a torna apenas levemente alcalina. Manter a água nesse intervalo vai proporcionar a eficiência máxima do cloro, além de prevenir a corrosão dos equipamentos da piscina.
Esse pH é semelhante ao pH dos nossos olhos — e das nossas lágrimas, a título de curiosidade –, o que significa que a água estará mais em harmonia com o nosso organismo, sem causar danos ou irritações. Além disso, manter o pH equilibrado contribui para ter seu tanque preenchido com uma água limpa, cristalina e agradável para todos os banhistas.
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Como medir o pH da piscina?
Existem diferentes indicadores para medir o pH da água da piscina, como o papel tornassol (conhecido como fitas de teste) e a fenolftaleína (solução utilizada nos kits de teste para piscina). Para medir o pH, você precisa de um reagente, como o fenol, e um tubo medidor que contenha uma escala de cores e números.
Para fazer a medição do pH, encha o tubo medidor com a água da piscina e adicione o número recomendado de gotas do reagente fenol, seguindo as orientações do fabricante. Em seguida, agite o tubo para garantir que a água se misture com o reagente. Depois, observe a coloração da água e verifique o número correspondente a ela na escala do tubo medidor.
Em alguns casos, você terá que aumentar o pH, mas mais frequentemente você terá que baixar o pH da piscina.
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Como baixar o pH da piscina?
Como você acompanhou anteriormente, um pH elevado na piscina pode resultar em irritação nos olhos e na pele dos nadadores, compromete a eficácia do cloro na eliminação de bactérias e algas e leva a corrosão dos principais equipamentos para manter o tanque em controle.
Portanto, é crucial tomar medidas para corrigir o pH adequadamente. Existem muitas maneiras de baixar o pH da piscina, as formas mais frequentes envolvem o uso de ácido muriático, ácido sulfúrico, dióxido de carbono (CO₂) e água ácida.
Tratamento da água da piscina com ozônio
Uma excelente alternativa para quem não quer a tarefa árdua de lidar com produtos químicos para baixar o pH da piscina, como os listados acima, é por meio da realização do tratamento da água da piscina com ozônio.
Também conhecidos como Ozonadores, os geradores de ozônio são instalados no sistema de circulação da piscina de uma forma que, à medida que a água passa pelo instrumento, ela é higienizada pelo gás antes de retornar ao tanque.
Mas como o ozônio não é seguro para os humanos, todo ou a maioria do gás deve ser consumida antes que a água tratada seja devolvida ao tanque, onde entrará em contato com os banhistas.
Outra vantagem do tratamento de piscinas com o ozônio, é ausência de cor, odor e sabor na água da piscina. Pois são sempre muito presentes no tratamento com cloro. São raros os casos em que o ozônio pode prejudicar ou corroer as paredes e elementos como filtros para piscina. Se aplicado adequadamente, é mais suave do que qualquer outro purificador de água existente.
Outras vantagens do tratamento da água com ozônio:
- Combate todas as sujeiras existentes na água da piscina;
- Elimina as cloraminas;
- Água 100% saudável e cristalina;
- Elimina bronzeadores, hidratantes, suor, urina;
- Não resseca a pele e os cabelos;
- Não agrava problemas alérgicos e respiratórios;
- Instalação prática.
Leia mais: Piscina muito mais saudável com gerador de ozônio
Conclusão
Como você pode ter visto, manter o pH da água da piscina dentro da faixa adequada é fundamental para garantir a segurança, a saúde e o prazer dos nadadores. Existem várias opções disponíveis para baixar o pH da piscina, incluindo o uso de produtos químicos, a adição de água ácida e o uso de dióxido de carbono.
Independentemente do método escolhido, é fundamental monitorar regularmente o pH da água e ajustá-lo conforme necessário. Por isso, recomenda-se buscar orientação de um profissional especializado em tratamento de piscinas para garantir que as medidas sejam tomadas corretamente e conforme as melhores práticas.
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