Cachorro Pode entrar na piscina? É Seguro para o Pet e para os Usuários da Piscina? Confira Tudo Sobre Aqui!
Com a chegada dos dias quentes, muitos tutores se perguntam se é seguro deixar o cachorro aproveitar a piscina junto com a família. Ver seu pet nadando e se divertindo parece uma ótima ideia, mas é fundamental estar atento aos cuidados e impactos que essa prática pode ter, tanto para a saúde do animal quanto para a manutenção da piscina.
Cães podem desfrutar da piscina com segurança, desde que algumas precauções sejam tomadas. Neste post, vamos explorar os riscos envolvidos, os cuidados necessários com a água e os pelos, o impacto no filtro e na limpeza da piscina, além de fornecer dicas de segurança para que seu cão possa aproveitar a piscina sem preocupações.
Cachorro Pode ou Não Nadar na Piscina?
Sim, a maioria dos cães pode nadar, mas isso não significa que todos os cães são nadadores natos ou que a piscina é o ambiente ideal para todos os pets.
Algumas raças, como Labradores e Golden Retrievers, são naturalmente adaptadas à natação, enquanto outras, como Bulldogs e Pugs (raças braquicefálicas), têm dificuldade para flutuar devido à sua anatomia.
Além disso, a disposição do cão em entrar na água pode variar; enquanto alguns são entusiastas, outros podem sentir medo ou ansiedade ao se aproximar da piscina.
Portanto, antes de permitir que seu cachorro entre na piscina, é essencial avaliar seu nível de conforto e habilidade na água. E mesmo que ele pareça gostar, a supervisão constante é imprescindível para evitar acidentes, como o afogamento. Consultar o seu veterinário de confiança também é muito recomenado.
Riscos de Saúde para o Cachorro e para os Humanos
Ter um cachorro na piscina pode trazer riscos para a saúde de ambos. A água tratada com produtos químicos, como o cloro, pode ser irritante para os olhos, pele e ouvidos dos cães. O excesso de cloro pode causar ressecamento da pele e pelos, além de aumentar o risco de infecções, como otite, devido à umidade nos ouvidos.
Além disso, ingerir água da piscina pode causar problemas gastrointestinais no cachorro, levando a vômitos e diarreias. Para os humanos, os riscos envolvem a contaminação por bactérias, fungos ou parasitas transmitidos pelos animais.
Zoonoses como giárdia, leptospirose e infecções causadas por fezes de animais podem ser transmitidas, mesmo com os níveis de cloro controlados. Por isso, é fundamental manter o nível de cloração adequado e realizar uma limpeza constante da piscina.
A Cloração é Suficiente para Eliminar Bactérias?
A cloração é eficaz em eliminar muitas bactérias e micro-organismos, mas não elimina todos os riscos. Como mencionado anteriormente, certos micro-organismos, como a giárdia, podem ser resistentes ao cloro para piscina.
Além disso, o acúmulo de matéria orgânica, como pelos e detritos, pode reduzir a eficácia do tratamento químico da água. Isso significa que, mesmo com níveis adequados de cloro, ainda há a possibilidade de contaminação da piscina.
Manter a piscina limpa e filtrada adequadamente é crucial para garantir a segurança tanto do cachorro quanto das pessoas que a utilizam. O monitoramento regular dos níveis de cloro e a realização de uma limpeza profunda são passos fundamentais.
O Impacto dos Pelos na Água da Piscina
Os pelos dos cachorros podem causar problemas significativos na manutenção da piscina. Embora os pelos não representem um perigo direto à saúde dos humanos, eles podem obstruir o filtro da piscina, reduzir a eficiência do sistema de filtragem e causar a necessidade de manutenção mais frequente.
O acúmulo de pelos também pode aumentar a quantidade de produtos químicos necessários para manter a piscina limpa e livre de algas. Impactando diretamente no custo de manutenção da sua piscina.
Além disso, a presença de pelos e outros detritos trazidos pelos cachorros pode tornar a piscina visualmente suja mais rapidamente. Isso pode demandar limpezas manuais frequentes e aumentar o custo e o tempo de manutenção.
Limpeza da Piscina e Esforço do Filtro
A presença de cachorros na piscina implica um aumento significativo no trabalho do sistema de filtragem. O filtro da piscina terá que lidar com pelos, sujeira, e outros detritos trazidos pelo cachorro, o que pode resultar em um esforço maior e na necessidade de limpezas mais frequentes.
Se o filtro não for limpo regularmente, isso pode afetar a circulação da água e, em casos mais graves, causar danos ao equipamento.
A manutenção da piscina também deve incluir a remoção manual dos pelos da superfície da água e a verificação constante do estado dos filtros. O custo de manutenção pode aumentar, tanto pelo uso de produtos químicos adicionais quanto pela necessidade de contratar serviços profissionais de limpeza com mais frequência.
Impacto no Custo da Manutenção da Piscina
O aumento na quantidade de pelos, sujeira e o desgaste do sistema de filtragem geram custos adicionais. Produtos químicos como cloro, algicidas e clarificantes precisarão ser repostos com mais frequência.
Além disso, pode ser necessário realizar a limpeza do filtro mais vezes, o que demanda tempo e, em alguns casos, contratação de serviços especializados. Se o filtro for sobrecarregado ou danificado, os custos de reparo podem ser altos.
Além dos custos diretos, o tempo que você precisará dedicar à manutenção da piscina também aumentará. É importante pesar os benefícios de deixar o cachorro nadar na piscina com esses custos extras.
Somando todos esses fatores, o custo total de manutenção de uma piscina onde os cachorros nadam regularmente pode aumentar em torno de 30% a 60%, dependendo da frequência de uso e das condições específicas da piscina. Para uma piscina de tamanho médio, esse aumento pode representar um acréscimo mensal de R$ 200 a R$ 500 ou mais nos gastos com produtos químicos, eletricidade, limpeza e manutenção de equipamentos. Estes valores podem e devem variar muito.
Como deve ser a limpeza da piscina onde cães nadam com regularidade?
Manter uma piscina limpa e segura já é uma tarefa exigente, e quando cães nadam regularmente, os cuidados devem ser redobrados. A presença de pelos, sujeira, óleos corporais e outros detritos trazidos pelos pets aumenta a demanda de manutenção para garantir a qualidade da água e o bom funcionamento do sistema de filtragem.
Aqui estão os principais passos e recomendações para realizar a limpeza adequada de uma piscina usada por cães:
1. Aumente a Frequência da Limpeza Manual
Cães liberam muitos pelos e sujeira na piscina, o que pode comprometer a qualidade da água rapidamente. Por isso, é importante realizar uma limpeza manual diária para remover pelos, folhas, sujeira e outros detritos que possam estar na superfície da água. Use uma rede de piscina para remover manualmente os pelos que flutuam antes que eles cheguem ao filtro e causem obstruções.
2. Monitore e Limpe o Filtro Regularmente
Os filtros da piscina desempenham um papel crucial na remoção de impurezas, e com cães nadando regularmente, eles serão forçados a trabalhar muito mais. Verifique e limpe o filtro com mais frequência do que o habitual — pelo menos uma vez por semana, ou até mais frequentemente se notar que a circulação da água está diminuindo. O acúmulo de pelos e sujeira pode sobrecarregar o filtro rapidamente, causando danos ao equipamento e resultando em reparos caros.
Além disso, considere a possibilidade de instalar pré-filtros ou filtros de pelo para reduzir o desgaste no sistema principal. Eles ajudam a capturar pelos antes de chegarem ao filtro principal, prolongando sua vida útil.
3. Ajuste os Níveis de Produtos Químicos
A presença de cães na piscina pode alterar o equilíbrio químico da água, aumentando a quantidade de matéria orgânica (pelos, sujeira, óleos corporais) e reduzindo a eficácia dos produtos químicos, como o cloro. Por isso, será necessário ajustar regularmente os níveis de cloro e pH da piscina. O recomendado é fazer testes de água com maior frequência — no mínimo, três vezes por semana — para garantir que os níveis de cloro, pH e alcalinidade estejam dentro das faixas ideais.
O nível de cloro deve estar entre 1,0 e 3,0 ppm (partes por milhão) para garantir a desinfecção adequada, enquanto o pH deve ser mantido entre 7,2 e 7,6 para evitar irritações na pele e nos olhos do cachorro e dos humanos. Um desbalanceamento nesses parâmetros pode não só prejudicar a saúde de quem usa a piscina, mas também acelerar o desgaste dos equipamentos da piscina.
4. Realize Choques na Água Regularmente
Além do tratamento químico regular, a realização de tratamento de choque na água da piscina deve ser feita com mais frequência quando cães nadam nela.
Esse processo envolve a adição de uma dose extra de cloro ou outro oxidante para eliminar resíduos orgânicos acumulados, como óleos corporais e matéria fecal, que não são removidos com a cloração regular.
O ideal é fazer um tratamento de choque semanalmente ou após períodos de uso intenso, garantindo que a água se mantenha cristalina e livre de contaminantes.
Leia também: Algicida choque X Algicida Comum: qual a diferença?
5. Aspiração e Limpeza do Fundo
Além de limpar a superfície da piscina, é fundamental realizar a aspiração do fundo da piscina regularmente, pois detritos e pelos tendem a se acumular no fundo. Utilize um aspirador de piscina para remover esses resíduos e evitar que eles voltem à superfície ou se acumulem nas bordas, o que pode causar manchas e dificultar a limpeza.
Se a piscina for de alvenaria ou azulejos, preste atenção às áreas onde os detritos podem se alojar e causar manchas. Limpe essas áreas com uma escova apropriada para evitar o acúmulo de sujeira e algas.
6. Atenção às Bordas e Superfícies
Os cães trazem não apenas pelos, mas também sujeira e óleos corporais para a água da piscina. Esses resíduos tendem a se acumular nas bordas, formando uma linha de sujeira que pode ser difícil de remover.
É importante fazer uma limpeza regular das bordas e paredes da piscina, usando uma escova própria para piscinas e produtos de limpeza não abrasivos. Isso não apenas manterá a piscina visualmente limpa, mas também evitará a proliferação de algas e bactérias.
7. Controle a Quantidade de Detritos com Capa de Proteção
Uma maneira eficaz de manter a piscina mais limpa é usar uma capa de proteção quando a piscina não estiver em uso. Isso impede que sujeira externa, como folhas, galhos e insetos, caia na água, além de evitar que o cão entre na piscina sem supervisão. Reduzir a entrada de detritos na água significa menos trabalho para o filtro e menor necessidade de limpeza constante.
8. Limpeza Profissional Periódica
Mesmo com todos os cuidados diários e semanais, é recomendável contratar uma limpeza profissional periódica para garantir que a piscina esteja em condições ideais.
Um profissional pode fazer uma análise completa da água, verificar o estado dos equipamentos e realizar uma limpeza mais profunda, garantindo a longevidade da piscina e a saúde de todos que a utilizam.
11 Dicas de Segurança para o Cachorro
Permitir que seu cachorro entre na piscina pode ser uma excelente forma de diversão e exercício, mas exige cuidados específicos para garantir a segurança do animal.
Cães, mesmo os que sabem nadar, estão sujeitos a uma série de riscos, como afogamento, ingestão de água com cloro e lesões. A seguir, veja dicas essenciais para manter o seu pet seguro enquanto ele aproveita a piscina:
1. Supervisão Constante
Embora muitos cães tenham habilidades naturais para nadar, nunca deixe seu cachorro sem supervisão na piscina. Mesmo os nadadores mais experientes podem se cansar, se desorientar ou ter dificuldades para sair da água.
Além disso, situações inesperadas podem ocorrer, como o cachorro engolir muita água ou se machucar. Sempre fique por perto e observe qualquer sinal de cansaço ou desconforto.
2. Forneça uma Saída Fácil da Piscina
Um dos maiores riscos para cães na piscina é o afogamento causado pela incapacidade de sair da água. Diferentemente dos humanos, os cães não têm a mesma facilidade para localizar a saída de uma piscina. Portanto, é essencial garantir que seu cachorro saiba onde e como sair.
Se a piscina não tiver uma escada de fácil acesso, considere instalar rampas de saída para pets, que permitem que o cão suba sozinho. Certifique-se de que seu cachorro aprenda onde fica a saída e pratique com ele para evitar acidentes.
3. Use Colete Salva-Vidas para Cães
Mesmo que seu cachorro saiba nadar, o uso de um colete salva-vidas para cães é uma ótima medida de segurança, especialmente para raças menores, cães idosos, cães com problemas de saúde ou raças braquicefálicas, que podem ter dificuldades respiratórias enquanto nadam.
O colete não apenas ajuda o cão a flutuar, mas também facilita sua visibilidade na água e ajuda no resgate, se necessário. Certifique-se de que o colete esteja ajustado corretamente para o tamanho e peso do seu cão.
4. Evite Ingestão de Água da Piscina
Beber água da piscina pode ser prejudicial para o seu cachorro, especialmente se a água contiver cloro e outros produtos químicos. A ingestão de grandes quantidades de água da piscina pode causar irritação gastrointestinal, resultando em vômitos e diarreia, além de expor o cão a doenças e parasitas.
Certifique-se de que seu cachorro tenha acesso a água fresca e potável próxima à piscina para evitar que ele beba a água tratada.
5. Banho Após a Natação
Após nadar na piscina, é importante dar um banho no cachorro para remover o cloro ou outros produtos químicos da pele e do pelo. O cloro pode ressecar e irritar a pele, além de causar desconforto nos olhos. Use um shampoo adequado para cães e seque bem o seu pet após o banho, prestando especial atenção às orelhas para evitar o acúmulo de umidade e o desenvolvimento de otite.
6. Proteja os Ouvidos
Cães são particularmente suscetíveis a infecções de ouvido após nadar, já que a umidade acumulada nas orelhas pode criar um ambiente ideal para o crescimento de bactérias e fungos. Para evitar isso, seque bem os ouvidos do seu cachorro após a natação, utilizando uma toalha macia. Algumas soluções para a limpeza de ouvidos, recomendadas por veterinários, podem ajudar a manter os ouvidos limpos e secos.
7. Evite Longas Sessões de Natação
Embora a natação seja um ótimo exercício, longas sessões podem sobrecarregar o seu cachorro. Cães podem se cansar rapidamente, especialmente se não estiverem acostumados a nadar ou se forem de raças pequenas ou com problemas respiratórios. Faça pausas regulares e fique atento aos sinais de cansaço, como bocejar, nadar com mais dificuldade ou tentar sair da água frequentemente.
8. Verifique a Temperatura da Água
A temperatura da piscina deve ser confortável para o seu cão. Água muito fria pode causar choque térmico ou hipotermia, especialmente em raças pequenas ou em cães mais velhos. Por outro lado, a água muito quente também pode ser desconfortável e aumentar o risco de superaquecimento. A temperatura ideal da água para cães nadarem é em torno de 24°C a 28°C.
9. Limite o Tempo de Exposição ao Sol
Assim como os humanos, os cães também podem sofrer queimaduras solares, especialmente aqueles com pelagem curta ou pele clara. Se o seu cachorro for nadar em um dia ensolarado, limite o tempo de exposição direta ao sol. Para proteção adicional, use protetores solares específicos para cães, aplicados nas áreas mais vulneráveis, como o focinho e as orelhas.
10. Tenha um Kit de Primeiros Socorros à Mão
Mesmo com todos os cuidados, acidentes podem acontecer. É recomendável ter um kit de primeiros socorros preparado para emergências. Esse kit pode incluir itens como bandagens, solução para limpeza de olhos e ouvidos, e medicamentos básicos, recomendados por um veterinário.
11. Monitore a Saúde do Seu Cachorro Após a Natação
Após a sessão de natação, preste atenção a quaisquer sinais de desconforto ou irritação no seu cachorro. Olhos vermelhos, coceira, irritação na pele ou nos ouvidos, vômitos ou diarreia podem ser sinais de problemas de saúde relacionados à piscina. Se qualquer sintoma persistir, consulte um veterinário o quanto antes.
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